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Também os palitos de dentes parecem ser uma prática bem antiga. Antropólogos descobriram vestígios do seu uso em Homens de Neandertal. Deviam ser feitos de hastes de ervas mais duras. Mas depois terão sido substituídos por pequenos ossos e ardósia.
Num dado momento da História, os palitos eram usados como um sinal de riqueza, sendo personalizados e decorados, esculpidos em marfim ou em prata. Assim, podiam ter a forma de sereias ou de flamingos de pernas compridas.
Os palitos de dentes tornaram-se um símbolo tão carismático que até aparecem em lendas trágicas antigas, como na história da morte de Agátocles, o siciliano, que se tornou rei de Siracusa. Conta-se que foi assassinado porque um inimigo embebeu o seu palito de dentes em veneno.
Mas os primeiros fabricantes de palitos de dentes foram freiras em Portugal, da região do rio Mondego. Elas faziam palitos para vender juntamente com doces conventuais. Assim, os seus palitos feitos de paus de laranjeira acabaram no Brasil que, na altura, era uma colónia portuguesa.
E foi no Brasil que o empresário norte-americano Charles Forster ficou fascinado com os palitos de dentes. Ele ficou encantado com a forma como as índias brasileiras usavam palitos de salgueiros para retirarem sobras de comida dos dentes.
Assim, copiou a ideia e, em 1887, abriu a sua primeira fábrica de produção de palitos de dentes nos EUA. Mas antes, teve que recriar uma máquina de pregar sapatos para conseguir fazer os palitos a partir de bétula branca.
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